EL PODER INVISIBLE DE LAS REDES

CÓMO LOS MEDIOS DIGITALES INFLUYEN EN LA OPINIÓN PÚBLICA

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.32813/2179-1120.2025.v18.n2.a1203

Palabras clave:

Medios digitales, noticias falsas, polarización política, Salud democrática, Opinión pública

Resumen

Este estudio analiza el efecto de los medios digitales, especialmente las redes sociales, en la formación de la opinión pública y sus efectos en la salud democrática. El objetivo es analizar el papel de estos medios en la formación de la opinión pública en la sociedad contemporánea, investigando sus efectos en la salud democrática. El objetivo es comprender cómo la difusión de noticias falsas y la manipulación de la información afectan el proceso electoral y la confianza en las instituciones democráticas. La investigación parte de la siguiente pregunta central: ¿de qué manera los medios digitales, al amplificar la difusión de noticias falsas y manipular la formación de la opinión pública, contribuyen al aumento de la polarización política y debilitan la democracia? La metodología adoptada es una revisión bibliográfica cualitativa. Los principales resultados demuestran que los medios digitales influyen directamente en la polarización política, impulsada por algoritmos que refuerzan las preferencias y aumentan la circulación de desinformación. Las redes sociales funcionan como espacios fértiles para la propagación de contenido manipulado, obstaculizando el diálogo democrático y promoviendo la desconfianza en las instituciones. También se observa la formación de burbujas informativas, que restringen el contacto con opiniones divergentes y acentúan la fragmentación política. Si bien amplían el acceso a la información, estos medios plantean riesgos reales para la salud democrática y el debate público.

Métricas

Cargando métricas ...

Biografía del autor/a

Liliane Lencina dos Santos, Universidade Federal Fronteira Sul

Licenciatura en Ciencias Sociales Ciencia Política (2016) de Unipampa campus São Borja Posgrado en Administración Pública Municipal (2019) de la Universidad Abierta de Brasil (UAB) en asociación con UNIPAMPA - Posgrado en Profesorado de Educación Superior (2019) de Anhanguera Formación Pedagógica en Ciencias Sociales (2023) del Centro Universitario ETEP en asociación con Faculdade UniBF - Máster Profesional en Políticas Públicas (2023) de Unipampa campus São Borja - Posgrado en Administración, Orientación y Supervisión Escolar (2023) Estudiante de Derecho (2020 - ? ) de UNIPAMPA campus São Borja. Estudiante del Doctorado en Desarrollo y Políticas Públicas en la Universidad Federal de Fronteira Sul, campus Cerro Largo (2024 -?), becaria del CNPq. Miembro del Comité Permanente de Autoevaluación (Representante de los Estudiantes) del Programa de Posgrado en Desarrollo y Políticas Públicas de la UFFS campus Cerro Largo, desde el 11 de abril de 2024.

Ivann Carlos Lago, Universidade Federal Fronteira Sul campus Cerro Largo, RS

Possui graduação em Ciências Sociais pela Universidade do Vale do Itajaí - UNIVALI - (2001), mestrado (2005) e doutorado (2010) em Sociologia Política pela Universidade Federal de Santa Catarina. Atua no Ensino Superior desde 2003, desenvolvendo tanto atividades ligadas a docência e pesquisa quanto a gestão e administração. Também exerceu atividades de consultoria nas áreas de políticas públicas, planejamento governamental e marketing político/eleitoral. Atualmente é professor Associado da Universidade Federal da Fronteira Sul - UFFS -, Campus Cerro Largo (RS), onde exerceu, entre 2011 e 2015, a função de Coordenador Acadêmico do Campus, e entre 2015 e 2019, a função de Diretor do Campus. Atualmente atua nos cursos de graduação em Agronomia, Física, Administração e Letras. Também é pesquisador e professor permanente do Programa de Mestrado em Desenvolvimento e Políticas Públicas. Suas áreas de pesquisa são: Ideias, Instituições e Práticas Políticas; Partidos e Eleições; Teoria Política; Cultura e Desenvolvimento.

Citas

ADORNO, Theodor W. A personalidade autoritária. Lisboa: Antígona, 1982.

ADORNO, Theodor; HORKHEIMER, Max. A indústria cultural: o esclarecimento como mistificação das massas. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2002.

ARENDT, Hannah. Origens do totalitarismo. São Paulo: Companhia das Letras, 2009.

DURKHEIM, Émile. O suicídio: estudo de sociologia. São Paulo: Martins Fontes, 1999.

BENKLER, Yochai. A riqueza das redes: como a produção social transforma mercados e liberdade. Rio de Janeiro: Elsevier, 2006.

BOURDIEU, Pierre. A opinião pública não existe. In: ENCREVÉ, Pierre; LORTIE, Rose-Marie (Org.). Problemas na sociologia. Petrópolis: Vozes, 1983.

BRAGA, F. L. A concentração da mídia no Brasil e suas implicações políticas. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2019.

BROWN, Wendy. Nas ruínas do neoliberalismo: a ascensão da política antidemocrática no Ocidente. São Paulo: Editora Politeia, 2019.

CASTELLS, Manuel. A sociedade em rede. 9. ed. São Paulo: Paz e Terra, 2009.

______. Redes de indignação e esperança: movimentos sociais na era da internet. Rio de Janeiro: Zahar, 2013.

CASTRO, D. R. de. A influência das fake news nas eleições brasileiras de 2018: O impacto das redes sociais na formação da opinião pública. São Paulo: Editora da Universidade, 2019.

CHOMSKY, Noam. Fabricando consentimento: A economia política da mídia de massa. São Paulo: Outras Expressões, 1997.

ELIAS, Norbert. O processo civilizador: uma história dos costumes. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1994.

HABERMAS, Jürgen. Mudança estrutural da esfera pública: Investigação sobre uma categoria da sociedade burguesa. Tradução de Maria Lúcia Pallares-Burke. 3. ed. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1997.

LACLAU, Ernesto; MOUFFE, Chantal. Hegemonia e estratégia socialista: Para uma radicalização da democracia. Rio de Janeiro: Vozes, 2001.

LEVITSKY, Steven; ZIBLATT, Daniel. Como as democracias morrem. São Paulo: Zahar, 2018.

MACHADO, R. M. Concentração midiática e democracia: os desafios do pluralismo informativo. São Paulo: Editora Unesp, 2017.

MANNHEIM, Karl. Ideologia e utopia: Introdução à sociologia do conhecimento. Tradução de Paulo Neves. Rio de Janeiro: Zahar, 1982.

McLUHAN, Marshall. Os meios de comunicação como extensões do homem. São Paulo: Cultrix, 1964.

PARKER, C.; KESSLER, S.; SANDERS, A. A ascensão das fake news e seus efeitos na opinião pública. Journal of Political Communication, v. 34, n. 2, p. 115-130, 2019. Disponível em: https://www.tandfonline.com/doi/full/10.1080/10584609.2019.1596036.

Acesso em: jan. 2025.

POSTMAN, Neil. Divertindo-nos até a morte: a sociedade do espetáculo. São Paulo: Artmed, 1985.

TOCQUEVILLE, Alexis de. A democracia na América. Tradução de Sérgio Lessa. 1. ed. Rio de Janeiro: Editora UnB, 2001.

Publicado

2025-12-08

Cómo citar

Lencina dos Santos, L., & Carlos Lago, I. (2025). EL PODER INVISIBLE DE LAS REDES: CÓMO LOS MEDIOS DIGITALES INFLUYEN EN LA OPINIÓN PÚBLICA. Revista De Ciencias Humanas, 18(2). https://doi.org/10.32813/2179-1120.2025.v18.n2.a1203