TEORIA INSTITUCIONAL

uma contribuição para a gestão pública do desenvolvimento

Autores

DOI:

https://doi.org/10.32813/2179-1120.2021.v14.n1.a759

Palavras-chave:

Gestão, Organizações, Setor público, Desenvolvimento, Teoria institucional.

Resumo

A pesquisa tem como objetivo analisar a contribuição da teoria institucional para a compreensão da relação entre gestão pública e desenvolvimento. Os ambientes de planejamento e controle na gestão pública fazem parte de um amplo e relevante debate mundial para a construção de mecanismos capazes de melhorar regionalmente a capacidade de gestão em prol do bem-estar das populações. A investigação compreende um estudo teórico, exploratório, bibliográfico e documental. O estudo concluiu que a contribuição da teoria institucional para a gestão pública do desenvolvimento reside basicamente em fornecer elementos de compreensão sobre a estrutura e o funcionamento das organizações de acordo com as regras, procedimentos e valores que caracterizam uma dada realidade. A estrutura de discussão desta Teoria traz como perspectiva, que as organizações precisam de legitimidade das partes interessadas e para isso adotam elementos tangíveis como a estrutura e os processos para corresponder a um conjunto de normas e valores intangíveis no ambiente institucional

Metrics

Carregando Métricas ...

Referências

Alencar, A. & Borges, F. Q. (2013). Análise da sustentabilidade das fontes energéticas utilizadas na transformação do minério de ferro em ferro-gusa para o estado do Pará. São Paulo: Alphagraphics.

Amaral, E. F. de L. (2009). Elaboração de Indicadores sociais. Belo Horizonte: UFMG.

Andrews, R.; Boyne, G. & Walker, R. M. (2011). Dimensions of publicness and organizational performance: a review of the evidence. Journal Public Administration Research and Theory. V.21, n.3. p. 301-319.

Arretche, M. (2012). Democracia, federalismo e centralização no Brasil. Rio de Janeiro: FGV/ Fiocruz, vol.1.

Becker, B. K. (2009). Amazônia: geopolítica na virada do III milênio. Rio de Janeiro: Garamond.

Bradford, N. (2011). Territory and Local Development: a place-based perspetive. In: Forum Internacional d'Économie Social et Solidaire. Montreal: Chantier d'Économie Sociale.

Brasil. (2018). Casa Civil da Presidência da República. Guia da política de governança pública. Brasília: Casa Civil da Presidência da República.

Bresser P. L. C. (1996). Administração pública gerencial: estratégia e estrutura para um novo Estado. Texto para Discussão nº. 9. Brasília, MARE/ENAP.

Cardoso, F. H. & Faletto, E. (2008). Repensando dependência e desenvolvimento na América Latina. In SORJ, B., CARDOSO, F. H.; FONT, M. (Orgs.) Economia e movimentos sociais na América Latina [online]. Rio de Janeiro: Centro Edelstein de Pesquisa Social. pp. 4-20.

Corrêa, I. M. (2012). Planejamento estratégico e gestão pública por resultados no processo de reforma administrativa do estado de Minas Gerais. Revista de Administração Pública, 41, 487-504. Retrieved, december.

Cruz, C. F.; Ferreira, A. C. de S.; Silva, L. M. da & Macedo, M. A. da S. (2012). Transparência da gestão pública municipal: um estudo a partir dos portais eletrônicos dos maiores municípios brasileiros. Rev. Adm. Pública [online]. v.46, n.1.

Dansero, E.; Giaccaria, P. & Governa, F. (2009). O Desenvolvimento Local: contextos nacionais em confronto. In: Saquet, M. A.; Sposito, E. S. Territórios e territorialidades: teorias processos e conflitos. São Paulo: Expressão Popular.

Denhardt, R. B. (2012). Teoria geral da Administração pública. São Paulo: Cengage Learning.

Enriquez, M. A. R. da S. (2009). Mineração e desenvolvimento sustentável: é possível conciliar? Revista Iberoamericana de economia ecológica. vol. 12: 51-66.

Fayol, H. (1990). Administração Industrial e geral. São Paulo: Atlas.

Fernandes, F. S. (2016). Capacidade institucional: uma revisão de conceitos e programas federais de governo para o fortalecimento da administração pública. Rio de Janeiro. Cad. EBAPE.BR, v. 14, nº 3, jul./set.

Fundação João Pinheiro [FJP]. (2020). Grupos de pesquisa. Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão de Minas Gerais. http://fjp.mg.gov.br/. Acessado em: 27 de setembro de 2020.

Furtado, C. (1961). Desenvolvimento e subdesenvolvimento. Rio de Janeiro: Fundo de Cultura.

Guerra, C. E. & Aguiar, A. C. (2007). Institucionalização do terceiro setor brasileiro: da filantropia à gestão eficiente. In: Congresso virtual brasileiro de Administração. Anais CONVIBRA, 7. São Paulo.

Henry, N. (1975). Paradigms of public administration. Public Administration Review, v. 35, n. 4, p. 378-386.

Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada [Ipea]. (2013). Evolução do IDHM e de seus índices componentes no período de 2012 a 2017. Brasília: IPEA, p.25.

Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada [Ipea]. (2018). Atlas da Vulnerabilidade. Brasília: Ipea.

Lazzarini, S. G. (2011). Capitalismo de laços: os donos do Brasil e suas conexões. São Paulo: Elsevier.

Lee Jr., R. D.; Johnson, R. W. & Joyce, P. G. (2013). Public budgeting systems. Washington: Library of congresso cataloging in publication date.

Lima, A. B.; Prado, J. C. & Shimamoto, S. V. de M. (2011). Gestão democrática, gestão gerencial e gestão compartilhada: novos nomes velhos rumos. In: Anais XXV Simpósio Brasileiro; II Congresso Ibero-americano de Política e Administração da Educação. São Paulo: Anpae.

Matus, C. (1993). Política, Planejamento e Governo. Brasília/Ipea.

Meyer, J. W. & Rowan, B. (1991). Institutionalised organisations: formal structures as myth and ceremony. In: Powell, W. W., Dimaggio, P.J. (Eds). The New Institutionalism in Organizational Analysis, p. 41-62, Chicago: The University of Chicago Press.

Newbold, D. H. R. (2017). The Constitutional School of American Public Administration book. Edited ByStephanie.

Ortega, A. C. (2008). Territórios deprimidos: desafios para as políticas de desenvolvimento rural. Campinas: Alínea.

Oslak; O. (1982). Políticas públicas e regimes políticos: reflexões a partir de algumas experiências latino-americanas. Revista de Administração Pública, v. 16, n. 1, p. 17-60, jan./mar. 1982.

Peci, A.; Pieranti, O. & Rodrigues S. (2008). Governança e new public management: convergências e contradições no contexto brasileiro. Organizações e Sociedade. v.15 - n.46 - Julho/Setembro.

Pike, A.; Rodriguez-Pose, A. & Tomaney, J. (2016). Local and regional development. London: Routledge.

Ribeiro, M. L. (2011). A sustentabilidade ambiental como isomorfismo institucional: um estudo dos mecanismos de adaptação que conduzem a similaridade do setor bancário brasileiro. (Dissertação de Mestrado). Programa de Pós-Graduação em Administração. Universidade Nove de Julho - Uninove.

Salazar, G. T.; Oliveira, E. R.; Silva, S. S.; Arruda. M. A.; Rocha, P. A. M. & Rodrigues, L. A. (2008). Componente institucional. In: SCOLFORO, J. R. S.; OLIVEIRA, A. D.; TAVARES, L. M. (Ed.). Zoneamento ecológico-econômico do Estado de Minas Gerais: Componente socioeconômico. Lavras: UFLA, p. 101-140.

Santos, M. (2007). Espaço do cidadão. São Paulo: Ed USP.

Santos, M.; Becker, B.; Silva, C.; Gonçalves. C.; Limonad. E.; Lima, F.; Binsztok, J.; Silva, J.; Oliveira, J.; Fernandes, N.; Erthal, R.; Moreira, R.; Cunha, S. & Muzubuti, S. (2007). Território e territórios: ensaio sobre o ordenamento territorial. Rio de Janeiro: Lamparina.

Scatolin, F. D. (1989). Indicadores de desenvolvimento: um sistema para o Estado do Paraná. (Dissertação de Mestrado). Programa de Pós-Graduação em Economia. Porto Alegre: Ufrgs

Scott, W. R. (2001). Institutions and Organizations. California: Sage.

Silva. J. M. P. (2013). Território e mineração em carajás. Belém: Gapta/Ufpa.

Silva, C. R. M. da & Crisóstomo, V. L. (2019). Gestão fiscal, eficiência da gestão pública e desenvolvimento socioeconômico dos municípios cearenses. Revista de Administração Pública. Rio de Janeiro 53(4):791-801, jul.-ago.

Silva, M. G.; Cândido, G. A. Martins, M. de F. (2008). Método de construção do índice de desenvolvimento local sustentável: uma proposta metodológica e aplicada. Revista Brasileira de Produtos Agroindustriais. Campina Grande, v.11, n.1, p.55-72.

Souza, J. G. & Spinola, N. D. (2017). Medidas do desenvolvimento econômico. Revista de Desenvolvimento Econômico. Ano XIX, v. 1 - n. 36, Abr/2017, Salvador, BA. p.78-113.

Taylor, F. W. (1995). Princípios de administração científica. São Paulo: Atlas.

Torres, M. D. (2012). Fundamentos de administração pública brasileira. Rio de Janeiro: FGV.

Vasconcelos, A. C. F. de & Cândido, G. A. (2011). Índice de desenvolvimento sustentável municipal participativo: uma aplicação no município de Cabaceiras-PB. Revista Capital Científico. Guarapuava-PR. v.9 n.2 - jul./dez.

Veloso, J. F. A.; Monastério, L. M.; Vieira, R. da S. & Miranda, R. B. (2011). Gestão municipal no Brasil: um retrato das prefeituras. Brasília: Ipea.

Vergara, S. C. (2016). Projetos e Relatórios de Pesquisa em Administração. São Paulo: Atlas.

Downloads

Publicado

2021-06-29

Como Citar

Borges, F. Q., & Borges, F. Q. (2021). TEORIA INSTITUCIONAL: uma contribuição para a gestão pública do desenvolvimento. Revista Ciências Humanas, 14(1). https://doi.org/10.32813/2179-1120.2021.v14.n1.a759

Edição

Seção

Artigo Original