TY - JOUR AU - de Almeida, Laurinda Ramalho PY - 2014/07/14 Y2 - 2024/03/28 TI - Como me Constituí Professora: Explicitando o Implícito JF - Revista Ciências Humanas JA - RCH VL - 7 IS - 1 SE - DO - 10.32813/2179-1120.2014.v7.n1.a128 UR - https://www.rchunitau.com.br/index.php/rch/article/view/128 SP - AB - Partindo do pressuposto que ser professor é uma constituição ao longo do tempo, na trajetória pessoal e profissional, e que sua atuação traz as marcas dessa trajetória, a autora identifica algumas situações que contribuíram para sua constituição como professora. Descreve, também, alguns incidentes críticos que embasaram alguns de seus saberes. Esses saberes passaram a fazer parte de sua identidade profissional, na apropriação dos requisitos básicos necessários para a atuação docente, no refinamento das habilidades de relacionamento interpessoal e da capacidade de avaliar criticamente suas experiências pessoais e profissionais. Para incidente crítico é aceita a conceituação de Peter Woods (1993, p. 3): “[...] momentos e episódios altamente significativos que têm enormes consequências para o desenvolvimento e mudanças pessoais. Não são planejados, antecipados ou controlados. São flashes que iluminam fortemente alguns pontos problemáticos [...]. São essenciais na socialização de professores e do seu processo de desenvolvimento, dando-lhes maior segurança em sala de aula.” A abordagem teórica que articulou a interpretação sobre os episódios identificados foi principalmente a teoria psicogenética de Henri Wallon (1872-1962), por ser este um autor que propõe a integração organismo-meio (meio entendido como social e cultural) e entre os domínios funcionais da pessoa (afetividade, cognição e ato motor). Conclui a autora que a rede de relações que se estabelecem nos diferentes meios pelos quais transitou constituiu seu modo de ser professora. ER -